Thaís Iroko (1992, RJ) é uma artista multimidia, autodidata, cria do complexo do chapadão em Costa Barros, que explora em sua pesquisa fragmentos de imagens e sons como formas de refletir sobre memória, apagamento, déjà-vus a partir do movimento de seu corpo preto/não-retinto, feminino e favelado, dentro e fora do seu território de origem. Se permitindo imaginar e projetar desejos e inquietações em um lugar onde o passado, o presente e futuro se encontram de formas sobrepostas e não lineares, a artista vem buscando criar ficções decoloniais de pertencimento em um mundo que rejeita seu corpo, sua intelectualidade e sua história. É integrante das coletivas Trovoa (RJ) e Preta Pinta Preta, e atualmente está participando das exposições Presença e Baile de Máscaras.