Desde 2013, Thatiana Cardoso explora tensões entre estranheza e familiaridade de objetos do cotidiano por meio da fotografia, vídeo, performance e desenho. A artista investiga aproximações entre corpo e utensílios domésticos, mostrando a semelhança destes com o corpo humano. Em seus trabalhos, os objetos respiram, pulsam e são torturados. O processo de torturar objetos domésticos refere-se à violência velada e simbólica em relação às mulheres. A sua pesquisa inicial centrou-se em alguns dos aspectos incomuns dos objetos vivos e na intencionalidade de construir imagens que confundem a percepção visual do espectador. A artista investiga o engano como um recurso poético para criar imagens que pedem ao espectador para fazer parte desta experiência estética.